quarta-feira, setembro 06, 2006
Ainda com cheiro a tinta, chega-nos a capa da vigésima terceira edição de "O Anunciador das Feiras Novas". Remetendo-nos para a comemoração dos 180 anos das Feiras Novas, a composição da capa estabelece uma ligação entre o passado e o presente, dando conta de continuidades - o aglomerado de homens e mulheres, as decorações... - e mudanças - os gigantones recentemente criados, que se tornaram uma das marcas dos festejos. A sobriedade de toda a capa encontra contraponto no colorido do Largo. E se à imagem fosse possível juntar o som, a caixa aberta deixaria transpor a algazarra dos forasteiros, o estrondear dos bombos ou os acordes da Banda. Contudo, no passado como no presente, o elemento central das festas são as pessoas esfervilhando - comprando, dançando, cantando, bebendo e comendo - sob o olhar atento do granito das antigas muralhas e dos arcos da ponte, que abraçam um extenso areal acariciado pelo remansoso rio Lima.
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5 comentários:
Todo o espaço dedicado à cultura é útil. As minhas felicitações.
Agradeço os cumprimentos. Espero conseguir construir este espaço como lugar da cultura e do limianismo.
Excelente iniciativa !
É sem bom ver pessoas capazes de ver mais longe e dar o passo em frente. E o "Anunciador das Feiras Novas" bem merece pela sua elevada qualidade, quer gráfica como de conteúdos.
Parabéns !
Carlos Gomes
E, por falar de Feiras Novas, veio-me à lembrança as "feiras velhas" ou seja, a feira quinzenal de Ponte de Lima, as mais antigas do país.
Talvez não fosse de todo despropositado sugerir à Câmara Municipal de Ponte de Lima ou à Associação Empresarial de Ponte de Lima a ideia da apresentação de uma proposta ao Ministério dos Transportes e Comunicações (creio que ainda é assim que se designa...) no sentido de se promover uma edição filatélica alusiva às mais antigas feiras francas de Portugal.
Carlos Gomes
Carlos Gomes, entrou no espírito do blogue! A sua sugestão é interessante!
jcml
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