quarta-feira, outubro 28, 2009

Festival de Jardins_projecto Natureza em Risco

Natureza em Risco
[vale a pena espreitar a página, depois de uma visita ao local!]

terça-feira, outubro 06, 2009

Dos livros e do património local

Duas notas a propósito de duas iniciativas culturais.

1. A edição do jornal Expresso de 3 de Outubro de 2009, inclui na revista Actual uma análise ao trabalho de J. Cândido Martins sobre António Feijó, recentemente publicado pela Caixotim, assinada por António Valdemar. O registo começa por constatar que António Feijó é "o mais injustamente esquecido poeta da sua geração" e que, quando evocado, é circunscrito ao Alto Minho e particularmente ao grupo de poetas líricos do Lima. Considerando o texto de Cândido Martins "sobrecarregado com adjectivação desnecessária e obsoleta", nota que "a informação biobliográfica é rigorosa" e destaca a ilustração. No nosso ponto de vista, o livro "António Feijó - O Homem e a Obra" (2009) teve o mérito de, mais uma vez, ligar o nome e a obra à terra natal do poeta. Todas as obras que contribuam para inscrever o seu nome e trabalho literário na memória colectiva da região são bem acolhidas. Concordamos, contudo, com o recensor António Valdemar no que se refere ao esquecimento da sua obra no contexto da produção literária nacional da época... esse é um exercício que continua por realizar e que caberia a Ponte de Lima encetar, quiça com a promoção de um círculo de estudos ou congresso centrado na sua pessoa e obra, com a presença de especialistas nacionais nesta temática, com reconhecido mérito científico.
2. O Museu dos Terceiros tem on-line a lista das 20 peças que procuram um mecenas, mote de uma exposição temporária em curso. Entre elas encontramos o livro de Manuel de Andrade de Figueiredo, intitulado Nova Escola para aprender a ler, escrever e contar. Trata-se de uma obra dedicada ao ensino elementar, cuja 1ª edição terá sido licenciada em 1722, realizada por um mestre competente e calígrafo invulgar. Rómulo de Carvalho, na História do Ensino em Portugal, considera-a "uma obra máxima da pedagogia portuguesa". A sua presença naquele complexo conventual não deixará de estar relacionada com o facto de ter sido lugar de instrução. Quanto ao projecto do MUTE, deixamos o nosso aplauso e este humilde contributo na divulgação.

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