Recebemos de Carlos Gomes uma nota informativa, complementada com duas fotografias históricas, sobre a Casa do Concelho de Ponte de Lima, que publicamos. As fotografias são um interessante documento, que ganham outra pertinência pela proximidade do vigésimo aniversário daquela instituição.
Em Lisboa, a Casa do Concelho de Ponte de Lima continua a ser o ponto de encontro dos nossos conterrâneos que residem na capital e concelhos limítrofes. Embora ainda distantes do projecto idealizado pelos seus fundadores, as suas instalações foram recentemente submetidas a obras de remodelação que melhoraram substancialmente as suas condições de funcionamento.
Situada na rua de Campolide, 316, junto a Sete-Rios, o local onde se encontra serviu antes ao funcionamento de uma fábrica de construção de elevadores.
Aquela Instituição regionalista ponte-limense assinala, no próximo dia 2 de Fevereiro de 2007, vinte anos de existência. A antecipar a efeméride, publicamos aqui duas fotos inéditas do local onde se encontra instalada, as quais datam muito provavelmente de meados do século vinte. As fotos em causa foram-nos disponibilizadas pelo Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa.
Situada na rua de Campolide, 316, junto a Sete-Rios, o local onde se encontra serviu antes ao funcionamento de uma fábrica de construção de elevadores.
Aquela Instituição regionalista ponte-limense assinala, no próximo dia 2 de Fevereiro de 2007, vinte anos de existência. A antecipar a efeméride, publicamos aqui duas fotos inéditas do local onde se encontra instalada, as quais datam muito provavelmente de meados do século vinte. As fotos em causa foram-nos disponibilizadas pelo Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa.
A foto à esquerda mostra o portão de entrada da sede social da Casa do Concelho de Ponte de Lima. O veículo estacionado e o pavimento denunciam aproximadamente a época em que a imagem foi recolhida.
A imagem ao lado apresenta o aspecto de abandono em que então se encontravam as traseiras do edifício. Actualmente existe no local um magnífico jardim projectado pelo arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles. Ao fundo, avista-se o Aqueduto das Águas Livres.
[Texto de Carlos Gomes; fotografia do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa]
1 comentário:
Com efeito, as comemorações do 20º aniversário da Casa do Concelho de Ponte de Lima tiveram lugar no passado dia 24 de Fevereiro, no Fórum Lisboa.
Foi uma festa digna. Muito participada. Com lotação praticamente esgotada.
Para além do Rancho Folclórico e do Grupo de Cavaquinhos da Casa do Concelho de Ponte de Lima, o realce vai para o Orfeão de Ponte de Lima que acaba de efectuar a sua primeira gravação magnética e ainda para a Orquestra Sinfónica da Polícia de Segurança Pública.
A registar a edição do CD contendo, entre outras interpretações, o Hino a Ponte de Lima - letra de António Feijó e música do maestro Amílcar Morais. Excelente interpretação. Uma gravação cuja audição deve tornar-se obrigatória em todos os eventos sociais, culturais e desportivos em que esteja presente a bandeira do concelho de Ponte de Lima. Afinal de contas, trata-se do seu próprio Hino, pela primeira vez interpretado e gravado.
O projecto de interpretação e gravação já tem dez anos e deveria ter sido concretizado pela Banda da Armada, sob a orientação do maestro Comandante Araújo Pereira, um minhoto de Seixas, Caminha. Dispunha de generosa autorização do então Chefe de Estado Maior da Armada, Almirante Ribeiro Pacheco. Por razões que não vêm agora ao caso, apenas agora foi possível concretizar o referido projecto. Fica, contudo, o registo de um facto para que os incompetentes não venham a deturpar a história.
A actual direcção daquela associação regionalista está de parabéns com esta iniciativa.
Mais ainda, teve a dignidade de, na cerimónia que, afinal de contas, ritualiza o acto criador dos sócios fundadores, revelar um gesto de consideração por aqueles que há vinte anos tiveram a coragem de dar o primeiro passo. E, entre eles naturalmente me incluo, apesar de ter já não ser sócio, já lá vão dez anos. E, inclusive, ter sido revista e adulterada a história daquela Instituição ao ter sido feita uma renumeração dos associados, o que leva a uma leitura deturpada do processo de adesão e crescimento.
Pelos vistos, apesar das insistências a que há dez anos procedi, a Internet ainda não entrou nos hábitos da comunidade limiana radicada em Lisboa. Lamentavelmente!
Não quero, porém, deixar de felicitar os actuais dirigentes e, sobretudo, endereçar um sincero voto de esperança e saúde para o Presidente da Direcção, sr. José Silva, que sempre tem revelado um espírito bastante corajoso e um forte apego à vida. E bem merece!
Enviar um comentário