Há precisamente 5 anos, a revista "O Anunciador das Feiras Novas", nº. XXII, de Agosto de 2005publicou um artigo sob o título "O Avestruz Lírico", no qual se faz uma apresentação que julgo ser até ao momento a mais completa, do poeta António Manuel Couto Viana. Carlos Gomes
Se António Manuel Couto Viana tivésse alinhado com o actual regime dito democrático, ter-lhe-iam certamente erguido um monumento, prestado as maiores homenagens e ocupado o espaço informativo dos orgãos de comunicação social... mas, o silêncio a que foi votado, apesar de podermos considerá-lo um dos mais eminentes poetas contemporâneos, apenas vem confirmar que a liberdade de opinião não passa de uma falácia de um regime político que, apesar de se propalar de "democrático", ostraciza todos aqueles que não servem a casta política dominante. Não admira que escritores como Afonso Lopes Vieira, António Sardinha ou Henrique Galvão tenham sido banidos inclusivamente dos manuais escolares... Cabe ao Minho e aos minhotos darem a conhecer a obra de Couto Viana e afirmarem-no na sua devida grandeza literária. Aliás, tal como deveriam fazê-lo em relação ao escritor João Marcos que, apesar de ter legado os seus inéditos, ninguém parece estar interessado em dar a conhecer a sua obra literária!
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Há precisamente 5 anos, a revista "O Anunciador das Feiras Novas", nº. XXII, de Agosto de 2005publicou um artigo sob o título "O Avestruz Lírico", no qual se faz uma apresentação que julgo ser até ao momento a mais completa, do poeta António Manuel Couto Viana.
Carlos Gomes
Esta foto vem reproduzida na edição desta semana do jornal "O Diabo", que saiu hoje e publica duas páginas dedicadas a António Manuel Couto Viana.
Ver:
http://arepublicano.blogspot.com/
Artigo que foi publicado na revista.
A Maçonaria em Ponte de Lima
Se António Manuel Couto Viana tivésse alinhado com o actual regime dito democrático, ter-lhe-iam certamente erguido um monumento, prestado as maiores homenagens e ocupado o espaço informativo dos orgãos de comunicação social... mas, o silêncio a que foi votado, apesar de podermos considerá-lo um dos mais eminentes poetas contemporâneos, apenas vem confirmar que a liberdade de opinião não passa de uma falácia de um regime político que, apesar de se propalar de "democrático", ostraciza todos aqueles que não servem a casta política dominante. Não admira que escritores como Afonso Lopes Vieira, António Sardinha ou Henrique Galvão tenham sido banidos inclusivamente dos manuais escolares...
Cabe ao Minho e aos minhotos darem a conhecer a obra de Couto Viana e afirmarem-no na sua devida grandeza literária. Aliás, tal como deveriam fazê-lo em relação ao escritor João Marcos que, apesar de ter legado os seus inéditos, ninguém parece estar interessado em dar a conhecer a sua obra literária!
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