quinta-feira, julho 26, 2007

Norton de Matos_1867-1955

1867.03.23 Nasce em Ponte de Lima.
[1884-88] Cursa o Bacharelato em Matemática na Universidade de Coimbra.
[1890] Conclui Curso de Oficial do Estado Maior na Escola do Exército.
[1898-1908] Exerce diversas funções, na Índia, nomeadamente de director dos Serviços de Agrimensura, director de Obras Públicas e Chefe do Estado Maior.
[1910] Envolve-se na missão diplomática que defende Macau perante a China.
1912.06.17 Toma posse do cargo de governador de Angola.
1912.08.01 Publicação de portaria que concede um automóvel aos governadores de distrito em cujo território construíssem 300 Km de estradas. [Durante os seus governos construíram-se 23.000 Km de estradas.]
[1912.09] Inaugurada a cidade de Huambo (Nova Lisboa).
[1914] Cria o distrito de Cuanza Norte.
1914.03.27 Publicação de portaria que estabelece a doutrina de extensão da assistência médica às populações indígenas.
[1915] Regressa à metrópole após a demissão do cargo de governador de Angola pelo Governo de Pimenta de Castro.
[1915.05] Assume pasta das Colónias.
[1916] Assume a pasta da Guerra. Prepara, em Tancos, o contingente militar que participará na Primeira Guerra Mundial (Corpo Expedicionário Português).
[1917] Afastado do poder por Sidónio Pais (Dezembro), exila-se em Londres.
[1919] Promovido a General, por distinção, pelo Parlamento da República. Nomeado delegado português à Conferência de Paz (Paris).
[1921] Nomeado Alto-Comissário de Angola.
1921.04.16 Chega a Luanda a bordo do navio Moçambique, acompanhado de Nóbrega Quintal, que escolhera para governador do Cuanza Sul.
[1922] Realiza, em Luanda, o I Congresso de Medicina Tropical.
[1923] Cria o Banco de Angola.
[1924] Nomeado embaixador em Londres (exercerá até 28 de Maio de 1926).
[1927] Publica A Província de Angola.
[1927-1929] Preso e deportado para Ponta Delgada.
[1929] Eleito grão-mestre do Grande Oriente Lusitano Unido.
[1930] Publica La Formation de La Nation Portugaise envisagée au point de vue colonial.
[1931] Ajuda a fundar a Aliança Republicano-Socialista.
[1933] Passa à reserva no Exército.
[1934] Publica Acção Civilizadora do Exército Português no Ultramar e Topografia e Geologia do Concelho das Ilhas de Goa.
[1935] Demitido compulsivamente do ensino universitário.
[1937] Publica Fotogrametria.
[1938] Publica Regimento que El-Rei D. Manuel deu a Simão da Silva quando o mandou a Manicongo.
[1939] Publica Tarefa Ingente.
[1943] Torna-se presidente do Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF).
[1944] Publica Memória e Trabalhos de Minha Vida [auto-biografia].
[1947] Publica Duas Cartas Célebres.
[1948] Candidata-se à Presidência da República, congregando um amplo conjunto de apoios, nomeadamente do Partido Republicano Português (PRP), Maçonaria, Partido Socialista Português (SPIO), União Socialista (US), Partido Comunista Português (PCP), Confederação Geral do Trabalho (CGT), MUNAF, Movimento de Unidade Democrática (MUD), Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUDJ) intelectuais e independentes. Publica Os dois Primeiros Meses da Minha Candidatura à Presidência da República.
9.07.1848 Manifesto de Norton de Matos «À Nação», impresso em Lisboa. Veja-se http://www.arqnet.pt/portal/discursos/julho05.html. Trata-se de uma circular «À Nação» (folheto de uma folha, impresso dos dois lados, de duas colunas em cada página, de 34 x 22,5 cm, datado e situado em Lisboa, em Julho de 1948); cujo texto integral pode ser lido em João Medina (dir.), História Contemporânea de Portugal, s.l., Multilar, [1988], vol. 5.
[1949] Publica Mais Quatro Meses da Minha Candidatura à Presidência da República. Sobre a candidatura há uma interessante acervo de fotografia no Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares. Ao pesquisar "Norton de Matos" pode visualizar um conjunto de fotografias, a maior parte de 1949. Ver http://www.fmsoares.pt/arquivo_biblioteca/fotografias/0_pesquisa_geral.asp.
[1953] Publica África Nossa e A Nação Unida.
1955.01.03 Morre na sua terra natal.

1 comentário:

Anónimo disse...

Creio que a grafia correcta do seu nome é Norton de Mattos, com dois t, como então era usual. A meu ver, deve-se respeitar a grafia original.

Claro que, não se trata de um caso de aquisição recente como sucedeu com o apelido Ritta (?!) da esposa do anterior presidente da República !...

faces da revista