terça-feira, fevereiro 23, 2010

Dá que pensar...

... Ponte de Lima está na "linha" do TGV e deixou de estar na "linha" do Caminho de Santiago! Com razão se diz no comunicado da edilidade: "Independentemente de se pretenderem marcar, muitas vezes sem estudar, itinerários alternativos, não se pode negar a História e a Arqueologia, apenas por motivos turísticos e economicistas, o que é o caso da publicação em causa [uma edição do Eixo Atlântico], que omitiu o itinerário escolhido pela maior parte dos peregrinos que demandaram Santiago, pelo menos a partir do início do século XIV". Temos vontade de voltar ao assunto. Entretanto leia o que se escreve no Diário de Notícias.

8 comentários:

Luís Noronha disse...

A Câmara de Ponte De Lima fez muito bem em tornar publico o seu protesto ,peca por ser muito brando , a publicação é enganosa e irresponsável. Querem mudar a história!? É caso para dizer que sairam dos eixos!...

Luis Noronha

FC disse...

Como é possivel que se comentam erros deste quilate! No minimo a publicação deveria sair do mercado.

FC - Ponte de Lima

Anónimo disse...

O assunto despertou-me natural curiosidade e consultei a referida publicação. Contudo, constatei que Ponte de Lima aparece inserida no referido roteiro, na página 127 e seguintes, mencionado nomeadamente como "Caminhos do Lima"...
Carlos Gomes

Fernanda Marinho disse...

Na minha opinião, o mal vem da falta de rigor(investigação séria) com que hoje se publicam coisas em Portugal. Nasceram 'doutores' por todo o lado mas pouca sabedoria ...

Fernanda Marinho

Anónimo disse...

O Senhor Carlos Gomes tem por norma opinar sobre tudo e sobre todos. Achamos bem e saudável. Mas há que ter seriedade e saber daquilo que se fala. Como é que consegue vislumbrar a página 127 numa publicação (brochura) que só tem 124 páginas? É de malabarista... Parabéns por tal feito.
Temos um exemplar em mãos e já tentámos inúmeras vezes conseguir ler a famigerada página 127. Mas só o conseguimos fazer até à dita 124...
Quando se não sabe aquilo que se diz mais vale estar calado!
Mário Cardoso

Carlos Gomes disse...

Sr. Mário Cardoso, só agora vi o seu comentário e concluí que provavelmente estaremos a falar de duas publicações diferentes relativas à mesma entidade ou seja, o Eixo Atlântico. Eu referi-me à publicação "Rotas pelas cidades do Eixo Atlântico e seus arredores", o qual pode ser descarregado no endereço http://www.eixoatlantico.com/_eixo_2009/subido/Publicacion%20Comisiones/pco20090605025607/nigratea_rotas_pliegos_portugues.pdf
Entretanto, verifiquei que se referem a outra publicação, concretamente o "Guía Turística del Eixo Atlántico".
Independentemente das causas que possam ter originado este equívoco, não farei qualquer juízo de valor a seu respeito apesar de tê-lo feito em relação à minha pessoa mesmo sem me conhecer pessoalmente... prefiro estimá-lo, quanto mais não seja porque suponho que é limiano!
Carlos Gomes

Anónimo disse...

Esta entidade, o Eixo Atlântico, parece ter nascido manca, não admirando, pois, que dê lugar a situações como esta que mereceu a crítica aberta e oportuna da Câmara Municipal de Ponte de Lima. Quero dizer, o problema aqui é de raíz pois nada explica racionalmente porque é apenas constituída por municípios com o estatuto de cidade... agora, imagine-se que Madride que mantém a categoria de vila se situava na rota do Caminho de Santiago de Compostela?!
Carlos Gomes

Carlos Gomes disse...

A Câmara Municipal de Ponte de Lima fez muito bem em manifestar o seu desagrado em relação à publicação do referido "Guía Turística del Eixo Atlántico" em relação ao qual confundi com outra publicação. Partilho inteiramente da sua posição que considero, aliás, justíssima e oportuna. Fez o que devia na defesa do concelho de Ponte de Lima. Desconheço, porém, se alguma vez tomou posição contra a atitude discriminatória de uma entidade que, reclamando-se de uma determinada região - o "eixo Atlântico" - que não se sabe muito bem do que se trata uma vez que integra cidades bastante afastadas do Oceano Atlântico, exclui deliberadamente os municípios portugueses e galegos cuja sede possui a categoria de vila. Em meu modesto entender, a criação de uma entidade que congregue todos os municípios do noroeste penínsular, incluindo a Galiza, o Minho e a Beira Litoral, reconstituindo o espaço territorial da vetusta Galaécia, sem discriminações entre vilas e cidades, faria porventura mais sentido e seria a resposta adequada a uma organização que, nos moldes em que se apresenta não faz grande sentido!
Carlos Gomes

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