"... mas por ahi um pittoresco formigueiro de feirantes que iam e vinham num bulicio admiravel e num pardalar que azoinava. Aqui e além estadeavam-se os raros que, indifferentes á grande lucta pela vida, se inebriavam num invejavel dolce far niente; e pouco a pouco uns e outros foram abalando, mas sómente ao expirar do dia ficou esta villa na sua normal pacataz" (A Semana, 16 de Março de 1901).
quinta-feira, abril 23, 2009
sábado, abril 11, 2009
quinta-feira, abril 09, 2009
Afinidades Secretas de António Feijó
Contemplemos o tronco envelhecido. A custo
Nasce aquele renovo, e a todos os momentos
Alimenta-se e cresce e chega a ser arbusto,
Com os ramos cobrindo os galhos corpulentos
Do carcomido tronco...
A senectude austera,
Com grinaldas de musgo e com abraços de hera,
Trabalha e sofre e luta arrebatando a seiva,
Com a raiz cravada à produtiva leiva,
Para dar vida à infância!
Olhando o grupo eu cuido
Que prende a Natureza o mesmo estranho fluido;
Que no tronco e no arbusto e no reptil e na ave
Existe alguma coisa humamente suave,
Como no homem existe um pouco desse instinto
Da pantera ferida e do leão faminto...
António Feijó
quarta-feira, abril 01, 2009
Parece-lhe familiar?...
"Em Portugal ha, neste momento, três raças distintas: a dos que procuram trabalhar e produzir o mais que podem, a dos que ambicionam fazer o menos que podem e a dos que procuram impedir, com a mais obstinada das teimosias, todo o trabalho útil e todo o esforço profícuo e criador." (Cardeal Saraiva, 23.09.1920).
"Parece que uma onda de loucura invadiu as classes dirigentes, onda que vem chocar-se com uma outra de revolta que se vem avolumando pela anarquisação da sociedade, onde a fome principia a fazer sentir os seus horrores (...)" (Cardeal Saraiva, 2.09.1920).
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