segunda-feira, junho 30, 2008

Ponte de Lima na Tree Parade 2008

À semelhança do ano transacto, a Tree Parade 2008 conta com a participação de Escolas de Ponte de Lima. A imagem reporta um dos contributos da Escola EB 2,3/S Arcozelo. Segundo a lista da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, participaram, do distrito de Viana do Castelo, as seguintes escolas: Ancorensis Cooperativa de Ensino (Caminha), Centro Escolar de Vitorino de Piães (com uma árvore) e a referida escola de Arcozelo (com duas árvores). A exposição esteve patente em Lisboa e Porto, durante os meses de Maio e Junho, estando presentemente em Coimbra (Parque Verde do Mondego). A partir do dia 12 de Julho, Évora será anfitriã deste trabalho de sensibilização.

sexta-feira, junho 27, 2008

segunda-feira, junho 16, 2008

Rua General Norton de Matos, Arcos de Valdevez

Em Setembro de 1919, na véspera de uma visita do General Norton de Matos à vila dos Arcos de Valdevez, a Câmara, sob proposta do seu Presidente, José Manuel Pereira, decidiu atribuir a uma das ruas do centro o nome do ilustre militar nascido em Ponte de Lima. Para o proponente, o "acendrado patriotismo" de Norton de Matos justificavam aquela decisão, aceite unanimemente.
[Cf. Acta camarária de 27 de Setembro de 1919. Na fotografia: aspectos da referida rua nos Arcos de Valdevez]

segunda-feira, junho 09, 2008

Notas sobre a verdade em História (IV)

A verdade em história é parcial. Não há absoluto. Nunca poderemos saber tudo. Essa era, em boa medida, a ilusão positivista – acreditar que a história era o somatório dos factos verificados e que estes eram a verdade. A história é interrogação. O presente interpela o passado; o passado permite-me conhecer o presente. Mais do que conhecer factos interessa compreendê-los. A história é compreensão, interpretação, logo não há lugar para o panegírico e para o panfleto.

domingo, junho 01, 2008

Notas sobre a verdade em História (III)

A verdade em História não está incrustada em qualquer rocha, aguardando que alguém se decida a lascar o bloco. O trabalho do historiador é semelhante ao de um artífice: embora trabalhando com os mesmos instrumentos e materiais (com os mesmos documentos e factos, no caso dos historiadores) dois artífices produzem objectos diferentes (um conhecimento histórico distinto). Como notou Marrou a verdade em história é dupla, “feita, por sua vez, de verdade sobre o passado e de testemunho sobre o historiador”. Usando ainda as palavras de H.-I. Marrou: “A história, conhecimento do homem pelo homem, é uma apreensão do passado por e num pensamento humano, vivo, comprometido: é um complexo, um misto indissolúvel de sujeito e objecto”.

[continua]

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